OUVIDORIA DA BR DISTRIBUIDORA RESPONDE SOBRE A CORRENTE QUE TENTA DENEGRIR A IMAGEM DA COMPANIA

Publicado: 05/04/2011 em Institucional, Mercado de combustíveis

Circula na web uma corrente de origem indefinida, sem fontes, sem nomes, sem nada e que visa atingir a imagem da BR Distribuidora. Recebi dias atrás outro e-mail, desta vez de nosso assessor comercial, onde a Ouvidoria da BR Distribuidora responde a um consumidor sobre o “tal” e-mail recebido.

As linhas a seguir são da Ouvidoria da BR Distribuidora:

Diante do recebimento de seu e-mail, a respeito de uma pretensa campanha que visa atingir a imagem da Petrobras Distribuidora S.A. frente aos seus consumidores, contendo uma mensagem de origem indefinida, repasso-lhe a resposta da Ouvidoria da Petrobras Distribuidora (ouvidoria@br.com.br).

“Acusamos o recebimento de sua mensagem na Ouvidoria da Petrobras Distribuidora S.A. Julgamos importante prestar-lhe alguns esclarecimentos, para que possa melhor compreender o mercado de revenda de combustíveis.

No Brasil, há uma lei federal que proíbe as distribuidoras de operarem postos, ou seja, a revenda de combustíveis é praticada por pessoas jurídicas independentes e distintas das distribuidoras. O vínculo mantido é o de fornecimento de produtos com compromisso de fidelidade.

Segundo portaria daquela que é a Agência Reguladora do setor, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) “Portaria ANP 116/2000, em seu Art.12: É vedado ao distribuidor de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível, biodiesel, mistura óleo diesel/biodiesel especificada ou autorizada pela ANP, e outros combustíveis automotivos o exercício da atividade de revenda varejista.

A Petrobras Distribuidora S.A. é uma empresa de economia mista, subsidiária da Petrobras -“Petróleo Brasileiro S.A.” holding do Sistema Petrobras, controlada pela União, cuja missão é atuar nas atividades da indústria de óleo, gás e energia de forma rentável com responsabilidade social e ambiental. Desde janeiro de 2002, fundamentado na Lei 9.478/97, o mercado de combustíveis no Brasil é livre, onde a Petrobras não detém mais o monopólio do setor. As importações estão liberadas e os preços são definidos pelo próprio mercado, não havendo mais tabelamento. Nesse cenário, as refinarias da Petrobras sofrem
concorrência dos importadores, das refinarias particulares, dos formuladores e das centrais petroquímicas na disputa pelo mercado brasileiro de distribuição de derivados. Como é possível notar, a abertura do mercado foi decisão da população brasileira, por meio dos seus representantes no Congresso Nacional.

Os preços dos derivados da Petrobras obedecem à lógica de formação de bens transacionados internacionalmente em uma economia aberta. Eles têm um papel fundamental na sinalização da escassez, para que os recursos disponíveis sejam alocados de forma eficiente. É estimulada a produção no mercado doméstico, apesar de a alternativa para o volume complementar ser a importação.
Esta sistemática é adotada por vários países para os produtos considerados commodities, como petróleo e seus derivados, o trigo, a soja, o café, ouro, ferro, açúcar e muitos outros, cujos preços sãodeterminados pela oferta e procura internacional. O Brasil é o maior produtor de café do mundo, mas o seu preço no mercado interno também acompanha os preços internacionais. O mesmo ocorre com a soja e o açúcar, produtos dos quais somos um dos maiores exportadores mundiais.

Variações “para cima ou para baixo” não são repassadas imediatamente ao consumidor, caso contrário a Petrobrás teria que fazer ajuste diariamente. Dessa forma, o consumidor brasileiro fica protegido da extrema volatilidade do mercado de petróleo e derivados, que pode ser no sentido de aumentos ou reduções, embora a media dos preços continue alinhada aos nossos principais concorrentes em longo prazo.

A lógica do mercado não deixa dúvidas: se os preços da Petrobras estivessem acima da concorrência internacional, com o sistema de mercado aberto, as distribuidoras deixariam de comprar os combustíveis produzidos nas refinarias da empresa e passariam a adquiri-los no mercado externo. Isto porque há disponibilidade de produtos na esfera de influência da concorrência da Petrobras, que é o Golfo Americano e o Caribe.

Além disso, no preço pago pelo consumidor no posto estão incluídos parcela do produtor ou importador, CIDE, PIS/COFINS, ICMS, custo do álcool anidro, margens bruta da distribuição e revenda – e qualquer alteração em pelo menos um deles, terá reflexos, para cima ou pra baixo, no preço que o consumidor vai pagar na bomba. É importante lembrar que a Companhia não tem ingerência sobre todos esses componentes que influenciam o preço final.

Embora livres, os preços de venda nos postos de todo o País são monitorados pela ANP, por intermédio de pesquisas. Para que os clientes possam acompanhar a faixa de preços cobrados pelos postos em cada Município, a ANP disponibiliza em seu site um Levantamento de Preços. Na oportunidade, o senhor vai poder conhecer mais sobre a regulação do mercado. Basta acessar www.anp.gov.br.

Para ter acesso a um estudo sobre a composição de preços, sugerimos acesso ao seguinte link da Petrobrás “Petróleo Brasileiro S.A., holding do Sistema Petrobrás onde o senhor vai encontrar informações detalhadas e atualizadas sobre a composição dos preços, a cadeia de comercialização, a qualidade dos produtos e a comparação com outros países.

Respeitosamente,

Ouvidoria
Petrobras Distribuidora S.A.”

Concorda com a resposta? Excelente, eu também gostei. Não concorda, paciência, vivemos em uma democracia e você tem a opção de continuar a repassar correntes sem nomes, sem fontes e sem pesquisa alguma. Pense antes de repassar correntes, elas podem servir para o bem ou para o mal, pesquise sobre o que você vai repassar.

A equipe do Posto Avenida Flex trabalha com bandeira Petrobras, mas poderíamos escolher outra bandeira para trabalhar (Shell, Ipiranga, ou mesmo Bandeira Branca), geramos empregos, damos oportunidades de trabalho para portadores de necessidades especiais (Projeto Cidadão Capaz), aliás a BR Distribuidora é a única no país a possuir tal projeto voltado para o ramo de distribuição de combustíveis, que aliás, para mim já deixou de ser projeto e já é um case de sucesso.

Um grande abraço e até o próximo post.

http://goo.gl/ovLWt

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